Visita de Paulo VI ao Centro ELIS

«Ainda tenho bem viva na minha memória - narra D. Álvaro del Portillo- a recordação daquela visita de Paulo VI ao Centro Elis em 21 de Novembro de 1965, dia da sua inauguração. O Papa alongou-se na visita bastante mais tempo do que estava previsto. Celebrou a Santa Missa, abençoou uma imagem de Nossa Senhora destinada à Universidade de Navarra e visitou detalhadamente os locais do centro».

«Ainda tenho bem viva na minha memória a recordação daquela visita de Paulo VI ao Centro Elis em 21 de Novembro de 1965, dia da sua inauguração [...]. Junto ao Elis está a igreja paroquial de São João Batista al Collatino, confiada a sacerdotes do Opus Dei. O Papa alongou-se na visita bastante mais tempo do que estava previsto. Celebrou a Santa Missa, abençoou uma imagem de Nossa Senhora destinada à Universidade de Navarra e visitou detalhadamente os locais do centro».

(Cesare Cavalleri: em Álvaro del Portillo, Entrevista sobre el Fundador del Opus Dei, pág. 19)

«Desloca-se ao Tiburtino, para inaugurar solenemente o Centro ELIS, que já está construído e em funcionamento, bem como uma grande residência, uma escola de hotelaria e uma paróquia anexa, confiada também a sacerdotes da Obra.

Paulo VI desfrutou desse ato. Recorda que, anos antes, recentemente terminada a guerra mundial, passava ele por esse bairro romano. Uns rapazes da rua suplicaram-lhe:

- Dê-nos trabalho! Dê-nos trabalho!

- E que sabeis fazer?

- Tudo... Bem... nada.

A resposta não podia ter sido mais amargurada. Agora vê feita realidade uma resposta àquele pedido. E quando Josemaria lhe pede a bênção para todos os que ali estão, nesses novos edifícios, Pablo VI propõe-lhe: "benediciamo insieme", abençoemos juntos, os dois ao mesmo tempo. Josemaria, comovido com essa deferência do Papa, ajoelha-se e baixa a cabeça.

O fundador do Opus Dei dirige umas palavras ao Santo Padre durante o ato.

Pouco depois, quando Paulo VI se despede, já à porta, Mons. Escrivá volta a ajoelhar-se sobre o chão molhado da chuva, para lhe beijar o anel. Mas o Papa, agarrando-o pelos cotovelos, levanta-o com força e, enquanto o abraça, diz: "Tutto, tutto qui è Opus Dei!" Tudo, tudo aqui é Opus Dei!».

(Pilar Urbano, O homem de Villa Tevere, pág. 448)

«Paulo VI, que tem essa preocupação pela paz, esse amor, esse cuidado pelos humildes, esse desejo de que haja igualdade no mundo, de que a ninguém lhe falte nada, disse-me por intermédio do Cardeal Dell'Acqua que queria inaugurar o Tiburtino antes de se encerrar o Concílio, para que os bispos de todo o mundo vissem como ele queria ao Opus Dei e às pessoas necessitadas de elevar a sua posição social, que têm esse direito e não encontram os meios para o exercer!».

(Josemaria Escrivá, tertúlia em Tajamar, Madrid, 1-X-1967: em Lázaro Linares, Antes, más y mejor, p. 163)